Estudo mostra que 86% dos empresários que buscaram crédito não conseguiram
Uma pesquisa realizada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas) mostrou o crescimento em 8 pontos percentuais da proporção de empresários que buscaram crédito entre os dias 7 de abril e 5 de maio. Apesar do aumento, o estudo afirma que 86% dos empreendedores que buscaram crédito tiveram o empréstimo negado ou aguardam análise.
Leia mais
- Governo deve melhorar linha de crédito para caminhoneiros
- BNDES amplia prazo e limite de financiamento de crédito para caminhoneiros
De acordo com a pesquisa, desde o início das medidas de isolamento devido ao novo coronavírus, somente 14% dos empresários que solicitaram o crédito tiveram sucesso.
O estudo ouviu 10.384 MEIs (Microempreendedores Individuais) e donos de micro e pequenas empresas de todo o país e revelou que 44% dos pequenos negócios interromperam suas operações devido à covid-19 pois dependem do funcionamento presencial.
Outros 32% continuam funcionando através do uso de ferramentais digitais, enquanto 12% segue com o funcionamento apesar de não contarem com a ajuda da tecnologia digital. Somente 11% mantem suas operações sem alterações, entre eles, os segmentos considerados como serviços essenciais.
O estudo sobre crédito também mostrou que os setores da economia criativa, turismo, academias e atividades físicas, artesanato e moda foram os segmentos mais sensíveis e afetados diante da pandemia do novo coronavírus. Já os setores de pet shops e serviços veterinários, agronegócios, oficinas e peças automotivas e serviços empresariais foram os segmentos menos afetados.
BNDS
O governo deve diminuir as exigências e facilitar o acesso de caminhoneiros a linhas de crédito voltadas para manutenção da frota com juros mais baixos e prazos maiores. Segundo uma fonte que acompanha as discussões, o Executivo deve editar uma medida provisória para atender à reivindicação da categoria, que ameaçou deflagrar greve no início deste ano.
Uma das propostas colocadas à mesa foi a de manter essas linhas de créditos em um limite de R$ 100 mil, com foco na troca de pneus de caminhões. Outro estudo debatido foi a da possibilidade de os empréstimos terem prestações intercaladas seguindo a entressafra, ou seja, em alguns meses, os caminhoneiros não pagariam as parcelas. As linhas seriam oferecidas pela Caixa, BB e BNDES.
Fonte: Uol
Foto: Divulgação
Veja todas as VAGAS para Motoristas AQUI!