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Sem força nas estradas, nova greve dos caminhoneiros não passa das redes sociais

Marcada para acontecer nesta quarta-feira (19) a greve nacional dos caminhoneiros contra o adiamento da votação da tabela do frete pelo Supremo Tribunal (STF) perdeu força e convocação ficou apenas nas redes sociais. O protesto organizado pelo presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Walace Landim, na internet não surtiu efeito em outros estados, principalmente em Mato Grosso do Sul, já que os caminhoneiros estão apostando no frete da safra de grãos. 

Segundo o presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado, Osny Carlos Belinatti, fazer qualquer tipo de paralisação agora seria uma ‘loucura’. “Não teve nenhuma conversa por aqui sobre greve, pelo contrário, estamos no início da safra, temos que pagar as contas e seria loucura parar agora e depois ter que arcar com o prejuízo. Em outros estados não tiveram paralisação, ou seja, ninguém parou, porque não tem representatividade”, disse. 

Mesmo não havendo a greve no Estado, Belinatti disse que a luta para colocar a tabela em vigência continua a mesma. “Estamos tentando colocar a tabela, está em discussão e vamos esperar, não podemos nem pensar em greve agora porque pode atrapalhar tudo, estamos negociando com as empresas que estão melhorando o frete, mas já estamos nos baseando pela tabela”, explicou. 

Outro obstáculo, segundo os caminhoneiros ainda continua sendo o preço do combustível. Para o presidente do sindicato, fazer uma greve também por conta do diesel não resolve o problema agora, mas que essa questão também atrapalha na cobrança do frete, que por enquanto está sendo bem negociado com as empresas, segundo próprio informou o sindicalista. 

ENTENDA

O presidente da Abrava, Walace Landim, fez grande movimentação e postou até um vídeo convocando a categoria para que o se dizia ser uma  nova greve dos caminhoneiros. No entanto, ele prometeu que não haveria bloqueios nas rodovias, já que a última greve parou o país. Ele então orientou que os caminhões não saíssem das bases para transporte de cargas. 

O motivo informado por Landim foi a tabela do frete que está em votação no STF. Mesmo adiada, ele propôs a categoria a greve contra a decisão do Ministro do STF, Luiz Fux de adiar a votação. Uma reunião de conciliação foi agendada pelo próprio ministro e deverá ser realizada no dia 10 de março. 

O sindicalista afirma que Fux não indicou quando o assunto voltará à pauta do Supremo e por esse motivo haveria uma greve.

GREVE DO ICMS 

Outra tentativa de greve que não teve força foi contra o aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina que ocorreu no último domingo em Campo Grande e reuniu apenas 40 manifestantes. 

Na última terça-feira (12), as mudanças na incidência do imposto sobre o combustível entrou em vigor. Essas medidas já estavam aprovadas desde novembro do ano passado que apesar do aumento da gasolina, o etanol teve queda na alíquota de 25% para 20%.

 

Fonte: Correio do Estado

Foto: Bruna Fagundes/Portal Estrada

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